Psicóloga Ana Lima. Psicoterapia na Tijuca

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Artigos:

A Importância da Psicoterapia

A Importância da Psicoterapia

A Importância da Psicoterapia

Às vezes, as respostas que buscamos não estão no mundo ao nosso redor, mas dentro de nós mesmos. É aí que entra a incrível jornada da psicoterapia! 

Neste mundo agitado, muitas vezes esquecemos de cuidar do nosso bem-estar mental. A psicoterapia nos convida a mergulhar em nossas emoções, desafios e experiências passadas, oferecendo um espaço seguro para a autoexploração e o crescimento pessoal. 

Aqui estão alguns motivos pelos quais a psicoterapia é tão importante:


Autoconhecimento: Através da psicoterapia, somos convidados a nos conhecermos melhor, identificando nossos padrões de pensamento e comportamento. Isso nos permite tomar decisões mais conscientes e construir uma vida mais alinhada com nossos valores.


 Equilíbrio emocional: Todos enfrentamos desafios emocionais em algum momento da vida. A psicoterapia oferece técnicas e estratégias para lidar com o estresse, ansiedade, tristeza e outras emoções negativas. Aprender a gerenciar nossos sentimentos nos fortalece e nos permite viver de forma mais equilibrada e plena.


 Relações saudáveis: A maneira como nos relacionamos com os outros tem um impacto significativo em nossa felicidade e bem-estar. A psicoterapia nos ajuda a desenvolver habilidades de comunicação eficazes, a estabelecer limites saudáveis e a construir relacionamentos mais autênticos e gratificantes.


Superar traumas: Traumas passados podem nos assombrar e afetar nossa qualidade de vida. A psicoterapia nos oferece um espaço seguro para processar essas experiências dolorosas, curar feridas emocionais e reconstruir uma vida mais saudável e significativa.


Crescimento pessoal: A psicoterapia não é apenas sobre resolver problemas; também é sobre explorar nosso potencial de crescimento. Ao trabalhar com um terapeuta, podemos descobrir nossos talentos, paixões e metas, e construir a vida que realmente desejamos.

Se você está lutando com questões pessoais, emocionais ou relacionais, considere dar esse presente a si mesmo: a oportunidade de crescer, curar e se transformar através da psicoterapia. Não hesite em buscar ajuda e embarcar nessa incrível jornada de autodescoberta. 

Se você está lutando com questões pessoais, emocionais ou relacionais, considere dar esse presente a si mesmo: a oportunidade de crescer, curar e se transformar através da psicoterapia. Não hesite em buscar ajuda e embarcar nessa incrível jornada de autodescoberta.

A Medicalização da Vida

A Importância da Psicoterapia

A Importância da Psicoterapia

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. 
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
Clarice Lispector.

Observa-se na sociedade contemporânea uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisiológicas e comportamentais que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, dentre estes, os mais frequentes são a ansiedade, estresse, depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e fobias. Todos muito divulgados na mídia através de reportagens e documentários que pretendem ajudar os leigos a identificar os principais sinais e sintomas de seu mal estar, contribuindo assim para que muitos pacientes cheguem ao consultório buscando apenas uma validação da hipótese diagnóstica que obteve através de algum site. 
Nesta busca por um alívio imediato dos sintomas, constata-se que cada vez mais pessoas depositam sua confiança em receitas rápidas que possam diminuir o mal estar sem se preocupar em buscar um sentido para este sofrimento. A medicalização da vida e do sofrimento tornou-se uma prática comum e na atualidade é corriqueiro ir à uma consulta e sair com uma receita em mãos. Segundo Roudinesco (2000), há um apagamento do sujeito, pois seja qual for o sintoma, sempre haverá um medicamento a ser receitado:  

"Cada paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade orgânica. Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele vê ser-lhe receitada à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sintoma". (Roudinesco, 2000).

O grande perigo da situação descrita acima é que se cria uma perspectiva totalizadora do ser humano, na qual se pretende atribuir todos os problemas vivenciais, emocionais a uma explicação orgânica e, especialmente, genética. Assim, difunde-se a ideia de que existe um gene que poderia explicar o alcoolismo, as doenças mentais e a infelicidade, fazendo com que hipóteses duvidosas sejam divulgadas pela mídia como fatos comprovados (Leite, 2011).
Explicar e reduzir a experiência humana através de um saber totalitário, de categorias fechadas e limitadas, CID- 10 e DSM-IV, que oferecem explicações prontas para determinados comportamentos diminui o real do sofrimento e a angústia por não saber a razão deste sofrimento. Assim, percebe-se atualmente uma grande adesão a estas formas de explicação que reduzem e até mesmo impedem o homem de construir através de uma experiência particular e subjetiva um significado para seu sofrimento. (Leite, 2011).
Além da exacerbada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma constatação ainda mais preocupante é o aumento da medicalização da infância. Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam comportamentos e características de personalidade que diferem dos considerados e catalogados como normais são frequentemente enquadrados em categorias nosológicas e assim rotulados como depressivos, portadores de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade) ou de TDO (Transtorno Desafiador Opositor). Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), somente entre 2002 e 2006, a produção brasileira de metilfenidato, medicamento utilizado para o tratamento do TDAH cresceu 465% e as vendas saltaram quase 80% entre 2004 e 2008.
Cabe esclarecer que os psicofármacos, quando prescritos de forma criteriosa e responsável, tornam-se um importante aliado na luta contra o sofrimento humano, mas de forma alguma se deve restringir o tratamento apenas a uma resposta medicamentosa.
Na contramão destas receitas instantâneas, encontra-se a psicanálise. Há mais de cem anos, através da escuta de pacientes histéricas, Freud descobriu que os sintomas apresentados por estas pacientes não eram decorrentes de nenhuma lesão orgânica, mas que estes possuíam um sentido, um significado e estavam relacionados às experiências vivenciadas por estas pacientes.
Ainda hoje a psicanálise acredita que simplesmente extinguir o sintoma é silenciar o sujeito, pois o sintoma representa a única possibilidade encontrada por esse sujeito de expressar algo insuportável, para o qual ainda não foi possível construir nenhuma significação.
Assim, a psicanálise propõe uma experiência subjetiva na qual o sujeito construirá um significado para seu sofrimento, seu sintoma. Sua regra fundamental é a associação livre, que consiste em que o paciente fale livremente sobre seus pensamentos. Através deste método de investigação busca-se essencialmente evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios, atos falhos) do paciente. Desta forma, o sujeito poderá elaborar situações traumáticas, esclarecer conflitos e ressignificar questões dolorosas.

Autora: ANA MARIA P. LIMA 

Referências:
LEITE, S. Angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011.
NASIO, J.D. O livro da dor e do amor. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
REIS FILHO E. Psicanálise e psicofármacos.

Por que a Psicanálise?

Sobre a transitoriedade (Freud, 1916)

Sobre a transitoriedade (Freud, 1916)

Na psicanálise freudiana, a psicoterapia desempenha um papel fundamental no processo de investigação e cura das perturbações psíquicas. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, desenvolveu esse método terapêutico com o objetivo de explorar o inconsciente e compreender os conflitos e traumas subjacentes que afetam o indivíduo.

A importância da psicoterapia na perspectiva da psicanálise freudiana pode ser resumida em alguns pontos-chave:


1. Exploração do inconsciente: A psicoterapia freudiana busca trazer à consciência os conteúdos inconscientes que influenciam o comportamento e as experiências do indivíduo. Através da análise do inconsciente, o terapeuta e o paciente podem compreender melhor as raízes dos problemas psicológicos e encontrar caminhos para a resolução.


2. Resolução de conflitos: Freud acreditava que muitos distúrbios psíquicos surgiam de conflitos não resolvidos na infância ou em estágios posteriores do desenvolvimento. A psicoterapia oferece um espaço seguro para explorar esses conflitos, permitindo ao paciente uma compreensão mais profunda de suas origens e a oportunidade de encontrar formas saudáveis ​​de resolvê-los.


3. Livre associação e interpretação: Na psicanálise, a técnica da livre associação é utilizada, incentivando o paciente a expressar livremente seus pensamentos, sentimentos e memórias sem censura ou julgamento. O terapeuta então interpreta essas associações, buscando identificar padrões, significados ocultos e traumas reprimidos. Esse processo auxilia na construção de um autoconhecimento mais profundo.


4. Transformação pessoal: A psicoterapia freudiana visa não apenas aliviar sintomas, mas também promover uma transformação pessoal. Ao explorar os conteúdos inconscientes e resolver conflitos internos, o paciente pode desenvolver uma maior consciência de si mesmo, mudar padrões de comportamento e alcançar uma melhor adaptação ao mundo ao seu redor.


5. Fortalecimento do ego: Freud via o ego como a parte da psique responsável pela mediação entre as demandas do inconsciente e as exigências da realidade. A psicoterapia freudiana ajuda a fortalecer o ego, fornecendo ferramentas para lidar com conflitos internos e externos, melhorando a capacidade de enfrentamento e promovendo uma maior integração e equilíbrio psíquico.


Ana Lima

Psicóloga 

CRP/RJ 25186

Sobre a transitoriedade (Freud, 1916)

Sobre a transitoriedade (Freud, 1916)

Sobre a transitoriedade (Freud, 1916)


Não faz muito tempo empreendi, num dia de verão, uma caminhada através de campos sorridentes na

companhia de um amigo taciturno e de um poeta jovem mas já famoso. O poeta admirava a beleza do cenário à

nossa volta, mas não extraía disso qualquer alegria. Perturbava-o o pensamento de que toda aquela beleza

estava fadada à extinção, de que desapareceria quando sobreviesse o inverno, como toda a beleza humana e toda

a beleza e esplendor que os homens criaram ou poderão criar. Tudo aquilo que, em outra circunstância, ele teria

amado e admirado, pareceu-lhe despojado de seu valor por estar fadado à transitoriedade.


A propensão de tudo que é belo e perfeito à decadência, pode, como sabemos, dar margem a dois impulsos

diferentes na mente. Um leva ao penoso desalento sentido pelo jovem poeta, ao passo que o outro conduz à

rebelião contra o fato consumado. Não! É impossível que toda essa beleza da Natureza e da Arte, do mundo de

nossas sensações e do mundo externo, realmente venha a se desfazer em nada. Seria por demais insensato, por

demais pretensioso acreditar nisso. De uma maneira ou de outra essa beleza deve ser capaz de persistir e de

escapar a todos os poderes de destruição.

Mas essa exigência de imortalidade, por ser tão obviamente um produto dos nossos desejos, não pode

reivindicar seu direito à realidade; o que é penoso pode, não obstante, ser verdadeiro. Não vi como discutir a

transitoriedade de todas as coisas, nem pude insistir numa exceção em favor do que é belo e perfeito. Não

deixei, porém, de discutir o ponto de vista pessimista do poeta de que a transitoriedade do que é belo implica

uma perda de seu valor.

Pelo contrário, implica um aumento! O valor da transitoriedade é o valor da escassez no tempo. A limitação da

possibilidade de uma fruição eleva o valor dessa fruição. Era incompreensível, declarei, que o pensamento sobre

a transitoriedade da beleza interferisse na alegria que dela derivamos. Quanto à beleza da Natureza, cada vez

que é destruída pelo inverno, retorna no ano seguinte, do modo que, em relação à duração de nossas vidas, ela

pode de fato ser considerada eterna. A beleza da forma e da face humana desaparece para sempre no decorrer

de nossas próprias vidas; sua evanescência, porém, apenas lhes empresta renovado encanto. Um flor que dura

apenas uma noite nem por isso nos parece menos bela. Tampouco posso compreender melhor por que a beleza e

a perfeição de uma obra de arte ou de uma realização intelectual deveriam perder seu valor devido à sua

limitação temporal. Realmente, talvez chegue o dia em que os quadros e estátuas que hoje admiramos venham a

ficar reduzidos a pó, ou que nos possa suceder uma raça de homens que venha a não mais compreender as obras

de nossos poetas e pensadores, ou talvez até mesmo sobrevenha uma era geológica na qual cesse toda vida

animada sobre a Terra; visto, contudo, que o valor de toda essa beleza e perfeição é determinado somente por

sua significação para nossa própria vida emocional, não precisa sobreviver a nós, independendo, portanto, da

duração absoluta.

Essas considerações me pareceram incontestáveis, mas observei que não causara impressão quer no poeta quer

em meu amigo. Meu fracasso levou-me a inferir que algum fator emocional poderoso se achava em ação,

perturbando-lhes o discernimento, e acreditei, depois, ter descoberto o que era. O que lhes estragou a fruição da

beleza deve ter sido uma revolta em suas mentes contra o luto. A idéia de que toda essa beleza era transitória

comunicou a esses dois espíritos sensíveis uma antecipação de luto pela morte dessa mesma beleza; e, como a

mente instintivamente recua de algo que é penoso, sentiram que em sua fruição de beleza interferiam

pensamentos sobre sua transitoriedade.

O luto pela perda de algo que amamos ou admiramos se afigura tão natural ao leigo, que ele o considera

evidente por si mesmo. Para os psicólogos, porém, o luto constitui um grande enigma, um daqueles fenômenos

que por si sós não podem ser explicados, mas a partir dos quais podem ser rastreadas outras obscuridades.

Possuímos, segundo parece, certa dose de capacidade para o amor – que denominamos de libido – que nas

etapas iniciais do desenvolvimento é dirigido no sentido de nosso próprio ego. Depois, embora ainda numa

época muito inicial, essa libido é desviada do ego para objetos, que são assim, num certo sentido, levados para

nosso ego. Se os objetos forem destruídos ou se ficarem perdidos para nós, nossa capacidade para o amor (nossa

libido) será mais uma vez liberada e poderá então ou substituí-los por outros objetos ou retornar

temporariamente ao ego. Mas permanece um mistério para nós o motivo pelo qual esse desligamento da libido

de seus objetos deve constituir um processo tão penoso, até agora não fomos capazes de formular qualquer

hipótese para explicá-lo. Vemos apenas que a libido se apega a seus objetos e não renuncia àqueles que se perderam, mesmo quando um substituto se acha bem à mão. Assim é o luto.


Minha palestra com o poeta ocorreu no verão antes da guerra. Um ano depois, irrompeu o conflito que lhe

subtraiu o mundo de suas belezas. Não só destruiu a beleza dos campos que atravessava e as obras de arte que

encontrava em seu caminho, como também destroçou nosso orgulho pelas realizações de nossa civilização,

nossa admiração por numerosos filósofos e artistas, e nossas esperanças quanto a um triunfo final sobre as

divergências entre as nações e as raças. Maculou a elevada imparcialidade da nossa ciência, revelou nossos

instintos em toda a sua nudez e soltou de dentro de nós os maus espíritos que julgávamos terem sido domados

para sempre, por séculos de ininterrupta educação pelas mais nobres mentes. Amesquinhou mais uma vez

nosso país e tornou o resto do mundo bastante remoto. Roubou-nos do muito que amáramos e mostrou-nos

quão efêmeras eram inúmeras coisas que consideráramos imutáveis.

Não pode surpreender-nos o fato de que nossa libido, assim privada de tantos dos seus objetos, se tenha

apegado com intensidade ainda maior ao que nos sobrou, que o amor pela nossa pátria, nossa afeição pelos que

se acham mais próximos de nós e nosso orgulho pelo que nos é comum, subitamente se tenham tornado mais

vigorosos. Contudo, será que aqueles outros bens, que agora perdemos, realmente deixaram de ter qualquer

valor para nós por se revelarem tão perecíveis e tão sem resistência? Isso parece ser o caso de muitos de nós; só

que, na minha opinião, mais uma vez, erradamente. Creio que aqueles que pensam assim, de e parecem prontos

a aceitar uma renúncia permanente porque o que era precioso revelou não ser duradouro, encontram-se

simplesmente num estado de luto pelo que se perdeu. O luto, como sabemos, por mais doloroso que possa ser,

chega a um fim espontâneo. Quando renunciou a tudo que foi perdido, então consumiu-se a si próprio, e nossa

libido fica mais uma vez livre (enquanto ainda formos jovens e ativos) para substituir os objetos perdidos por

novos igualmente, ou ainda mais, preciosos. É de esperar que isso também seja verdade em relação às perdas

causadas pela presente guerra. Quando o luto tiver terminado, verificar-se-á que o alto conceito em que

tínhamos as riquezas da civilização nada perdeu com a descoberta de sua fragilidade. Reconstruiremos tudo o

que a guerra destruiu, e talvez em terreno mais firme e de forma mais duradoura do que antes.

Psicóloga Ana Lima

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